Em audiência com o MPA nesta  quarta-feira, 19, a ministra do meio ambiente Izabella Teixeira anunciou  que irá propor à Presidente Dilma Rousseff um Programa Nacional de  Agroecologia. Segunda a ministra, esse será um projeto estruturante, que  servirá como alternativa para a transição agroecológica.
 
 	  
 	"Esse ministério tem que dialogar com  quem faz uso do meio ambiente, não só com quem defende o meio ambiente.  Por isso, a agricultura familiar é central para pensar um novo projeto  de meio ambiente para o Brasil", afirmou Teixeira. 
 	  
 	Antes de anunciar o lançamento do programa, a ministra ouviu o MPA e acolheu as propostas de debate.
 
 	  
 	O movimento apresentou as experiências  que vem desenvolvendo na área de agroecologia, como sistemas  agroflorestais, recuperação de sementes crioulas, reflorestamentos de  espécies nativas, recuperação de nascentes e bioenergia.  O MPA defendeu  um programa avançado de agroecologia, com resgate das práticas de  cultivo camponesas e com investimentos em pesquisa e tecnologias  alternativas. 
 	  
 	Sérgio  Conti, dirigente do MPA, falou sobre a Campanha Permanente Contra os  Agrotóxicos e destacou a necessidade do ministério assumir a luta contra  a aplicação de venenos na agricultura. "A Via Campesina em conjunto com  outras organizações lançou esse ano a Campanha Permanente Contra os  Agrotóxicos e está debatendo incisivamente o tema com a sociedade. Mas  entendemos que essa pauta deve ser reconhecida e assumida pelo  ministério, buscando ações efetivas de combate ao uso de venenos", disse  Conti.
 
 	  
 	Na audiência, o MPA reiterou a posição  contrária às mudanças no Código Florestal apresentadas pelo Deputado  Aldo Rebelo, e defendeu a manutenção do Código. A ministra Izabella  Teixeira deixou claro que sua posição vai ao encontro da proposta dos  movimentos sociais, e que tem feito todo esforço para que o relatório do  governo preserve a legislação atual. 
  	 
 
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