quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FELIZ 2012

A EQUIPE DA UNAIC DESEJA A TODOS UM 2012 REPLETO DE REALIZAÇÕES!!!

TELEFONE UNAIC

A UNAIC ESTA ATENDENDO EM NOVO TELEFONE 53 -3252.2506

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Milho GM abre espaço para novos agrotóxicos

Plantas geneticamente modificadas controlam parte dos insetos, mas, sem uso de veneno, outras pragas podem se reproduzir com mais frequência

Por Cassiano Ribeiro (O repórter viajou a convite da FMC)

O ganho de terreno do milho transgênico está sendo um filão de mercado para as indústrias agroquímicas que atuam no Brasil. Diante da tendência praticamente irreversível da utilização de sementes geneticamente modificadas (GM) nas lavouras, as empresas aproveitam o momento para lançar produtos e serviços, com aplicação direcionada especificamente a essas variedades.

A projeção da Expedição Safra Gazeta do Povo é que a área com milho transgênico no Brasil tenha saltado de 76% no ano passado para 90% nesta safra de verão. As apostas dos produtores estão sustentadas na promessa de maiores rendimentos do cereal GM.

A escolha por transgênicos deixa, por outro lado, a lavoura mais suscetível a pragas e doenças não controladas pela tecnologia inserida na semente, alerta o agrônomo e assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti. "É muito difícil uma variedade transgênica oferecer altos rendimentos e ao mesmo tempo garantir sanidade", afirma.

O quadro representa uma contradição, uma vez que boa parte dos milhos transgênicos produz proteína que elimina insetos e, assim, prometiam dispensar controle químico. A questão é que essa proteína não elimina todas as pragas. Algumas delas acabam inclusive ganhando força.

É de olho nesse quadro que a norte-americana FMC comercializa, a partir deste mês, um inseticida voltado ao tratamento de sementes de milho transgênico. Com a meta de abocanhar 8% do mercado de tratamento de sementes com inseticidas em oito anos, a empresa aposta agora no Rocks, um inseticida que promete dupla ação no controle das principais pragas que afetam as lavouras em sua fase inicial de desenvolvimento: contra mastigadores e sugadores.

Uma barreira química oferecida pelo produto impede que os mastigadores (como as lagartas) entrem em contato com as plantas. Os sugadores (como o percevejo) são exterminados ao entrarem em contato com o agrotóxico. "O Rocks tem ação sistêmica e de contato", resume Gustavo Canato, gerente de produto da FMC.

Ele lembra ainda que os efeitos do produto têm duração de quatro semanas, período em que há maior infestação de pragas, e a aplicação deve ser feita na semente, antes do plantio. Segundo Canato, o controle das principais pragas que atacam as lavouras de soja e milho na etapa inicial de desenvolvimento pode garantir até 45% do potencial produtivo para a oleaginosa e 38% para o cereal.

Fonte: Gazeta do Povo, 06/12/2011.

p.s.: Como é sabido desde sempre, trata-se de uma tecnologia criada pela indústria de agrotóxicos para favorecer a própria indústria de agrotóxicos. A marquetagem-científica é que se esforça para desviar o foco.



Fórum da Agricultura Familiar discute a inclusão da mulher

O Fórum da Agricultura Familiar do Território Zona Sul do RS,discutiu nesta terça 13/12, no auditório da EMBRAPA/CPACT, o papel da mulher na sociedade principalmente na agricultura familiar, durante toda a manhã foram apresentados os desafios e as conquistas das mulheres na construção de uma nova sociedade.

As professoras Anete Brum e Aline Cunha ambas da UFRGS, trouxeram dados e contribuições do histórico de lutas das mulheres junto a sociedade.

A reunião foi organizada apartir da mobilização da Setorial de mulheres do Território Zona Sul do RS, que comemorou o seu primeiro ano de atuação.

Anvisa atualiza dados sobre contaminaçãode alimentos por agrotóxicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA, lançou esta semana os dados do PARA referentes ao ano de 2010. PARA é o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, que através de um processo de amostragem realizado em quase todos os estados, há dez anos monitora a presença de agrotóxicos nos alimentos frescos mais consumidos pelos brasileiros.

A notícia motivou o Jornal Nacional aproduzir uma série de três reportagens sobreo problema do uso abusivo de agrotóxicosem nosso país. Talvez pela primeira vez numveículo de comunicação deste alcancetenhamos visto a especialista entrevistadaafirmar que "nem mesmo uma boa limpeza écapaz de remover todo o resíduo deagrotóxicos dos alimentose a matériaconcluir que, portanto, "a solução está nocampo: reduzir ou até eliminar o veneno nahora de plantar". Mais louvável ainda, foi areportagem seguir para o campo mostrandoexperiências consolidadas de produçãoagroecológica de alimentos e dar voz aprodutores e especialistas afirmando que, defato, não  limitações técnicas para aconversão do modelo vigente da agriculturapara bases mais ecológicas.

Como sabemos e tentamos demonstrar há algumas décadas: esta questão é de fundo político-econômico; com políticas e programas adequados, a agroecologia tem sim o potencial de abastecer a população com alimentos saudáveis e a preços justos.

Outra informação que chama muito aatenção nos dados do PARA 2010 é umgráfico mostrando que em 37% das amostrasanalisadas não foi encontrado NENHUMresíduo de agrotóxicos. Esta informação,surpreendente, no fundo condiz com osdados do último Censo Agropecuário doIBGE, que mostrou que em 72% daspropriedades agrícolas familiares não foiutilizado nenhum tipo de agrotóxico em 2006.São dados que  reforçam nossa tese deque, com políticas e programas adequados –que dependem fundamentalmente de ogoverno entender esta questão comoestratégica e prioritária – podemos converternossa base produtiva para sistemas deprodução muito mais limpos, que conservemos recursos naturais, promovam a boa asaúde dos agricultores e consumidores eainda melhorem as condições de vida dostrabalhadores rurais.

Informações detalhadas sobre os dados doPARA 2010, mostrando que 92% dasamostras de pimentão analisadas, 63 % domorango, 57% do pepino, e assim por diante,estão fora dos padrões permitidos pelalegislação, estão disponíveis na páginaeletrônica da Anvisa. Informações maisdetalhadas ainda podem ser consultadas norelatório completo do PARA.

Fonte: Boletim da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos

Número 567 - 09 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cooperativa Sul Ecológica 1 década de sucesso

A Cooperativa Sul Ecológica, comemorou ontem 10 anos de fundação com uma grande festa realizada na cidade de Pelotas.

A UNAIC esteve presente no evento e parabeniza a Coop. Sul Ecológica pela sua brilhante trajetória construída nesta década.

UNAIC Participa do Ciclo de Palestras AGT/UFPel

 







Ciclo de Palestras AGT/UFPel
Lideranças científicas e políticas de Inovação da UFPel

 

Com o objetivo de estimular os debates institucionais sobre políticas de inovação da UFPel, a Agência de Gestão Tecnológica AGT-UFPel e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação pomoverão no dia 05 de dezembro (13:30 – 17:45 horas), no auditório da Faculdade de Direito – UFPel, o 3º Evento do Ciclo de Palestras que desta vez terá como temática;


O Papel das Lideranças científicas na consolidação das políticas de Inovação da UFPel

O evento é destinado a Líderes do Grupo de Pesquisa CNPq da UFPel, Coordenadores de Grupo de Pesquisa, Coordenadores de Programa de Pós-Graduação, Pró-Reitores e demais lideranças institucionais.

 

Clique aqui para se inscrever.

 

PROGRAMA DO EVENTO

 

13:00‐ 13:30  Credenciamento 

13:30  Abertura 

13:30 – 13:35 Abertura – Prof. Dr. Antônio César Gonçalves Borges (Reitor da UFPel) 
13:35 ‐13:45 – O papel dos Líderes dos grupos de pesquisa na construção da política institucional de P,D&I na UFPEL – Prof. Dr. Manoel de Souza Maia (Pró‐Reitor de Pesquisa e Pós‐Graduação ‐ UFPel) 
13:45 – 13:50 – Objetivos da Atividade – Prof. Dr. Evandro Piva (Diretor Executivo da AGT – UFPel) 
13:50  ‐14:00  –  Caracterização  dos  Grupos  de  Pesquisa  da  UFPEL  –  Orlando  de  Lucca  Filho  (Diretor de Pesquisa – PRPPG/UFPel) 

14:00  PAINEL 1 – Os desafios da Universidade Inovadora 
Moderador: Prof.Dr. Evandro Piva (Diretor Executivo da AGT/UFPel)  
14:00  –  14:30  –  Política  da  FAPERGS  para  projetos  de  inovação  (Rodrigo Costa Mattos, Diretor Presidente da FAPERGS) 
14:30 – 15:00 ‐  Universidade na era da inovação – Prof. Renato Oliveira UFRGS  
15:00  –  15:15  ‐  A  formação  empreendedora  e  efeitos  no  desenvolvimento  –  Prof.  Mario  Canever  (AGT – UFPel)  
15:15 – 15:35 – DEBATE 

15:35 – 16:00 Coffe break 

16:00  PAINEL 2 – As demandas regionais como oportunidade de interações acadêmicas. 
Moderador: Prof.Dr. Mário Canever (Coordenador de Transferência Tecnológica e Empreendedorismo, AGT/UFPel) 
16:00 – 16:20 – As demandas e oportunidades regionais ( Eduardo Macluf – Secretario de Desenvolvimento e Turismo, Prefeitura Municipal de Pelotas ‐ RS) 
16:20 – 16:40 – A formação acadêmica atual contempla as demandas empresariais?  ( Empresa FREEDOM) 
16:40  –  17:00  –    Da  teoria  acadêmia  à  prática  empreendedora:  a  visão  de  um  jovem  empreendedor (Marcelo Lagemann, Empresário e egresso da UFPel) 
17:00 – 17:20 – Inovação e desenvolvimento sustentável na perspectiva da economia solidária (Demaicon Peter, Presidente da UNAIC ‐ União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu). 
17:20 – 17:40 – DEBATE 

17:40 ‐ Encerramento


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Governo Federal aprova renegociação de dívidas da agricultura familiar

A pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta sexta-feira (18) o voto que institui uma linha de crédito para investimento, criada especialmente para recompor e renegociar dívidas de agricultores e agricultoras familiares em operações de crédito do Pronaf e do Proger Rural.

A nova linha de crédito vale para agricultores inadimplentes em operações de custeio e investimento - mesmo aquelas já classificadas pelos agentes financeiros como “prejuízo”. O limite de crédito por agricultor é de R$ 30 mil, com prazo para pagamento de até 10 anos e taxa de juros de 2% ao ano. Ao contratar a operação, os agricultores deverão pagar, no mínimo, 3% do valor total da dívida. Agricultores adimplentes também podem acessar a linha de crédito caso queiram renegociar suas dívidas com prazos mais longos e prestações com valores mais baixos.

Os agricultores familiares inadimplentes que queiram renegociar a dívida têm prazo até o dia 28 de fevereiro de 2013 para solicitar ao agente financeiro a contratação do crédito. Para os adimplentes, o prazo é até o dia 29 de fevereiro de 2012. Para acessar a nova linha, o agricultor ou agricultora precisa apresentar Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) dentro do prazo de validade. A normatização da linha de crédito especial estava em negociação entre o MDA e os movimentos sociais, que representam os agricultores familiares.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, afirmou que a negociação foi um processo respeitoso e participativo, atendendo a uma demanda legítima dos movimentos representativos da agricultura familiar e dos assentados da reforma agrária. "A resolução aprovada pelo CMN expressa a sensibilidade do governo da presidenta Dilma em viabilizar a recuperação creditícia dos agricultores e agricultoras familiares, que são resposáveis pela produção de 70% dos alimentos que vão pra as mesas dos brasileiros e brasileiras".

A criação da linha de crédito de investimento pelo Governo Federal cria, segundo o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller, uma oportunidade para que os agricultores possam renegociar suas dívidas, com igualdade para todos. “É uma decisão inédita na história dos 15 anos de existência do Pronaf. A linha vai beneficiar um conjunto de famílias, tanto inadimplentes, como as adimplentes com dificuldade de pagamento. É uma nova chance para os agricultores familiares voltarem a acessar o crédito, melhorar a produção e gerar renda”, explicou o secretário.

Operações atendidas na linha de crédito

Serão beneficiados com a medida um conjunto de agricultores familiares enquadrados no Pronaf e Proger Rural que não conseguiram pagar as operações de financiamento dos Programas, principalmente entre 1999 e 2007, nas operações dos Grupos “C”, “D” e “E” e no Proger Rural Familiar. Nesse período, ainda não havia políticas de proteção contra perdas por fenômenos climáticos ou variação negativa dos preços, como o Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) e o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF).

Os agricultores poderão fazer o pagamento de dívidas das seguintes operações de crédito rural: operações de custeio do Pronaf contratadas até 30 de junho de 2010; contratações de investimento do Pronaf que na data de publicação da resolução encontram-se em situação de adimplência, se contratadas até 30 de junho de 2008, ou inadimplência, se contratadas até 30 de junho de 2010; e, contratações de custeio ou investimento do Proger Rural Familiar contratadas até 26 de junho de 2003 a 28 de junho de 2004.


Fonte:MDA

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tecnicatura Superior em Agroecologia

Vídeo 5ª Feira Estadual de Sementes Crioulas

Impressões 5ª Feira de Sementes


 
O FORUM SOCIAL MUNDIAL EM CANGUÇU?
 Alan Otto Redu *       Carla Rosane Mota *
 
Ainda refletindo sobre a 5º feira de sementes crioulas e tecnologias populares, ocorrida nos dias 01 e 02 de outubro de 2011, no município de Canguçu, o maior minifúndio do América Latina e Capital Nacional da Agricultura Familiar, diga-se de passagem. Feira esta Realizada e Idealizada pelos integrantes e colaboradores da Unaic (União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu) e com o apoio fundamental da Prefeitura Municipal de Canguçu, com seus braços. Poderíamos ressaltar e discorrer sobre vários aspectos interessantes e importantes da feira, mas preferimos destacar um, que nos chama muito a atenção e que a cada edição mais é evidenciado: a feira como um alicerce de sustentação e preservação do homem.
Desse modo há o envolvimento de um número expressivo de pessoas, as quais sobrevivem a partir de um trabalho coletivo e solidário, como alternativa de vida frente a exclusão posta pela competitividade selvagem da sociedade atual. Fazendo com que um simples espaço de demonstração se transforme em uma possibilidade de comercialização, troca de sementes e de outros produtos de valor agregado. Feira que reúne em poucos metros quadrados uma diversidade enorme de culturas e saberes, onde cada expositor ou transeunte que passa, deixa as suas características próprias, suas vivências e experiências numa simbiose cultural, onde se congrega um ideal comum de TRANSFORMAR E RESISTIR...
TRANSFORMAR desde os mais simples materiais em arte, arte esta produzida através da pintura, do corte e costura, tricô e outros tipos de artesanatos manuais até a transformação de ideias e tipos de produção em realidade possível e materializada.
RESISTIR ao modelo econômico que cada vez mais sufoca os pequenos produtores, os quais ficam nas mãos das grandes corporações, que manipulam e ditam as regras no agronegócio, agredindo a natureza cada vez mais em busca do lucro... Um evento como esta feira além de resgatar e dar visibilidade a tantas culturas é ainda, uma forma de dizer não à exploração incontrolável dos recursos naturais. Salientamos a preservação das mais diversas sementes, para que as gerações que hão de vir possam conhecê-las, culturas como a do feijão mouro, ou da pipoca branca, as quais nossos bisavôs cultivavam e que muitos nós nem sequer conhecíamos...
Parabenizamos todos, que de uma forma ou outra, contribuíram para a realização da feira e para que houvesse uma interação entre produtores e público, ocasionando uma grande troca de saberes e experiências. Com toda certeza, saímos bem mais ricos humana e culturalmente do que quando chegamos ao evento, naquela manha fria e de cerração, do dia primeiro de outubro.
 
·                                 Acadêmico do Curso de Lic. Filosofia – Ufpel
·                                 Acadêmica do Curso de Lic. Ciências Sociais - Ufpel

terça-feira, 4 de outubro de 2011

5ª Feira Estadual de Sementes Crioulas se encerra com sucesso Absoluto

A 5ª Edição da Feira Estadual de Sementes Crioulas e Tecnologias Populares se encerrou com sucesso absoluto no domingo.

As mais de 10.000 pessoas que passaram pelo Centro Esportivo municipal em Canguçu nos dois dias do evento, encontraram mais de 80 expositores de Sementes Crioulas, Agroindústria e Artesanato, além de conferirem uma ampla programação cultural e muitas atividades de formação.

A Coordenação do evento agradece a todas as pessoas e instituições que apoiaram e patrocinaram o evento.












Prefeito Municipal de Canguçu fala durante a Abertura do evento

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Confirmada 5ª Feira de Sementes Crioulas


A Coordenação da 5ª Feira Estadual das Sementes Crioulas e Tecnologias Populares, confirma que o evento que ocorre amanhã 01/10 Sábado e Domingo 02/10. Está Confirmada!!!!

A SME também confirma a realização do IX FESTICAL sem alterações!!!


Esperamos Vocês!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PROGRAMAÇÃO 5ª FEIRA DE ESTADUAL DE SEMENTES CRIOULAS E TECNOLOGIAS POPULARES E IX FESTICAL


Sábado - 01/10:

08 hs – Feira de Sementes – Chegada Expositores

08 hs – IX FESTICAL -Palco do Ginásio - Escolha Casal Fritz e Frida – Chamada para o Artesanato.

08:15 hs – IX FESTICAL -Palco Central – Poesia Masculina

08:30 hs- IX FESTICAL – Palco Ginásio - Canto Individual Feminino

09:00 hs – Feira de Sementes – Palco Central- Mística de Abertura - Escola Estadual Oziel Alves

09:30hs – Feira de Sementes – Palco Central – Abertura Oficial

09:30 hs – IX FESTICAL – Palco Ginásio – Canto Individual Masculino

10:20 hs – IX FESTICAL – Palco Ginásio – Canto Coletivo

10:30 hs – Feira de Sementes – Abertura das Bancas de Exposição

11:30 hs – IX FESTICAL – Palco Central – Causo Feminino

12 hs – IX FESTICAL - Palco Ginásio - Instrumental – Sopro

12hs – Feira de Sementes- Almço – Praça de Alimentação

12:30hs – IX FESTICAL – Palco Ginásio – Instrumental – Cordas

12:50hs – IX FESTICAL – Palco Ginásio – Instrumental – Teclas

13 :00 hs – IX FESTICAL – Palco Ginásio – Solenidade de Abertura

Apresentação E. M.E.F. Carlos Soares da Silva

14:00 hs - Feira de Sementes – Lona de Oficinas - Reunião do Fórum da Agricultura Familiar da Região Sul do RS.

14 hs – IX FESTICAL – Palco Central – Causo Masculino

14:30 hs – IX FESTICAL – Palco Ginásio – Bandinhas

14:50 hs - IX FESTICAL – Palco Ginásio – Grupos de Dança

15:00 hs – IX FESTICAL – Palco Central – Danças de Salão

16:00 hs – Feira de Sementes – Lona de Oficinas – Reunião da Comissão Pro Orgânicos do Rio Grande do Sul – CPORG/RS

19:30 hs – IX FESTICAL – Palco Central - Participação Especial dos Pais

20:30 hs - IX FESTICAL – Palco Central – Entrega das Premiações e Encerramento do IX FESTICAL.

Domingo – 02/10 :

08:00 hs – Palco Central -Abertura das Exposições

09:30 hs – Entrega da Doação de Sementes de Milho Crioulo à Comunidades Quilombolas e Indígenas.

12:00 hs - Almoço – Praça de Alimentação

13:00 hs – Apresentações Culturais;

Invernadas,

Artistas da Terra: gaiteiros e violeiros

Shows de Palhaços,

Circo de Bonecos,

Shows de Mágica

Show dos Alunos do CERENEPE/Pelotas

17:30 hs – Palco Central - Celebração de Encerramento

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Relação de Experiências Inscritas, e confirmadas para a 5ª Feira Estadual de Sementes Crioulas

Grupo das Mães da 1º Dama

Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Assentamento Arroio das Pedras, Canguçu.

Arno Heling Peters

Agroindústria Figueira do Prado

Artecan- Associação de Artesão de Canguçu

Malharia CS

PRESIDIO ESTADUAL DE CANGUÇU.

ALAN OTTO REDU

Cooperativa Agroecologica Nacional Terra e Vida Ltda

Associação Bem da Terra: Comércio Justo e Solidário

Fórum Micro Regional de Economia Popular e Solidária

AGROINDÚSTRIA FLAPS, agroindústria de produtos vegetais

UNISOL Brasil

Escola de Primeiro Grau completo Escola Oziel Alves Pereira

GRUPO DO SEBRAE

Grupo EMANUEL

Grupo Sabor e Arte

COOPRESSUL

Elisabeth Peglow

Adão René Soares

Construção participativa de sistemas agroflorestais sucessionais no Território Sul do Rio Grande do Sul

Coletivo Tranca Rua,

Programa Alimentar e Cooperativa Sul Leite

Maria Lizeti Munslaff

Neli Elisete Munchow

Vani Elisete Munchow

Gilson Borges Aguiar

Assentamento Conquista da Luta/ Rubira

Rede orientada ao Desenvolvimento da Agroecologia – UFRGS

BioNatur – Sementes Agroecológicas

Artesanato Quilombola

Cooperativa Sul Ecológica de Agricultores Familiares Ltda.

Assentamento União

Agroindustria Vida na Terra

Associação povos indígenas (API)

Antunes dias de Souza

CAFSUL

Maria Solange Tuchtenhagen

José Alvaro Duarte Vilela

Sirlene dos Reis de Oliveira

Leda Acosta Foster

Zeni Quintana Lemos

Sirlene da Silveira Lopes

Ivone Oliveira

Emater Cerrito

Elizabéth Peglow

Mara Regina Sodré

Marizete Martins Borges

Nara Luciane Schell

Edith Ebeling

José Carlos Hosele

Luiz Ernesto Medeiros de Matos

Grupo Vila Freire

Swelmira Vellar de Lima

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Roteiro de Ônibus para a 5ª Feira Estadual de Sementes Crioulas

Roteiro de Ônibus de Sábado 01/10:

01. Ônibus saindo da Escola Oziel Alves no Assentamento Renascer, as 06:30hs passando pelo assentamento direto a feira.

01. Ônibus saindo as 07hs da Associação do Remanso, passando pelo Assentamento Herdeiros da Luta , Alto Alegre e Lacerda.

01. Ônibus saindo as 07 hs da Trapeira , passando pelo Passo do Lourenço, indo até o Dogali no Passo do Rosa , retornando pela Estrada do Ibra.

01. Ônibus saindo do Assentamento São Pedro (mesmo Ônibus da Linha)

01. Ônibus saindo do Assentamento Mãe Terra, Sem Fronteiras , Novo Amanhecer, Bom Jesus (mesmo Ônibus da Linha)

01. Ônibus de Pelotas Saindo do CAPA,as 07 hs, passando pelo Monte Bonito, Quilombo Algodão , Salão Grafitte, Triunfo, Favila e Canguçu Velho.

01. Ônibus saindo as 07hs do município de Herval, do Assentamento, passando pela Santa Izabel.

01. Ônibus de Pelotas saindo as 07 hs da Casa dos Estudantes da UFPEL, passando pela UCPEL, BR 392.

01 . Ônibus de Piratini, saindo da Fortaleza as 07 horas, Rubira, Ferraria, Assentamento 08 de Maio, Passo da Canoa.

01. Ônibus do STR de Amaral Ferrador saindo as 07 horas.

Roteiro de Ônibus de Domingo 02/10:

01. Ônibus saindo às 07 horas da Escola Oziel Alves, Assentamento Renascer, passando pela Escola Francisco Meireles, Santo Antonio, Cerro do Quilombo e Boa Vista.

01. Ônibus do Assentamento 12 de Julho na Cordilheira às 07 horas, passando pela Estância da Figueira e Iguatemi.

01. Ônibus Assentamento União (mesmo Ônibus da Linha),

01. Assentamento São Pedro (mesmo Ônibus da Linha)

01. Assentamento Mãe Terra, Sem Fronteiras, Novo Amanhecer, Bom Jesus (mesmo Ônibus da Linha)

01. Ônibus saindo às 07 horas do Assentamento Segredo Farroupilha em Encruzilhada do Sul passando na Associação do Marmeleiro via BR 471.

01. Ônibus de Cerrito saindo às 07 horas da Escola Jaime de Farias na Vila Freire, passando no Catimbau e Santo Andre.

01. Ônibus de Pelotas saindo as 07 hs da Casa dos Estudantes da UFPEL, passando pela UCPEL, BR 392.

01. Ônibus saindo às 07 horas do Potreiro Grande

01 Ônibus saindo as 07horas de São Lourenço do Sul, da Sede do SINTRAF na Praça Central, via Boa Vista – RS -265

01. UFRGS – Porto Alegre

01. Ônibus às 07 horas da manha de Piratini saindo da Fortaleza, Piratini, Rubira, Ferraria, 08 de maio, Passo da Canoa.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Liberação do Feijão Transgênico, nova farsa.


Mesmo depois de aprovada a liberação do feijão transgênico, seus proponentes seguem inflando seus supostos benefícios. A mistificação criada em torno do tema parece ter ganhado asas.
 
A nova semente vai "democratizar o consumo do alimento em todas as classes da população", diz o autor do projeto. Considerando o atual padrão alimentar do brasileiro, será que basta alterar um gene da planta e pronto?
 
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do IBGE, indicou queda no consumo de arroz e feijão entre os brasileiros no período de 2002/2003 a 2008/2009. A coleta de dados ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território nacional. No período considerado, o consumo per capita anual da leguminosa caiu de 12,4 para 9,1 kg. Já o consumo de refrigerantes de cola aumentou 39,3%. Os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes e bebidas alcoólicas) perfazem 28% do consumo no domicílio. O aumento da renda da população em parte explica o menor consumo de bens inferiores como o feijão. Assim, o que se entende por democratizar o acesso ao feijão?
 
Ainda de acordo com o IBGE, em outra pesquisa, metade da população adulta e um quinto dos adolescentes brasileiros estão acima do peso. É uma epidemia de obesidade. Hoje cada vez mais come-se fora de casa e comida industrializada. A questão é complexa. Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, algumas indústrias agroalimentícias colocam a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses. Existe "uma história vergonhosa e bem documentada de certos atores na indústria que ignoram a ciência e, inclusive, sua própria pesquisa", disse (Portal Terra, 19/09/2011).
 
Voltando ao feijão, os dados da Conab/Ministério da Agricultura, para o mesmo período 2002-2009, apontam que a área cultivada com feijão passou de 4,38 para 4,17 milhões de hectares. No mesmo período a produtividade média nacional cresceu de 732 para 842 kg/ha e a produção foi de 3,2 para 3,49 milhões de toneladas (previsão de 3,78 para 2011). O consumo do grão está caindo não por falta de produção.
 
E como disseram em artigo cinco ex-integrantes da CTNBio "A Embrapa, através de parte de seus pesquisadores, ao impedir o acesso da comunidade científica ou da população às informações moleculares está contribuindo para o obscurantismo da ciência, ao não querer mostrar o que de fato está ocorrendo no feijão transgênico. Esconder da sociedade o que estará dentro de um prato de comida não foi uma prerrogativa dada pela sociedade a uma empresa mantida com recursos oriundos desta própria sociedade." A se tirar pelo discurso midiático dos defensores do novo feijão, parece que se desconhece ou se esconde não só o que está dentro, mas também o que por trás de um prato de comida.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Programação I X FESTCAL


A nona edição do Festival Estudantil da Cultura Alemã – FESTCAL, acontecerá no dia 01 de outubro, no Centro Esportivo Conrado Ernani Bento (Ginásio Municipal de Esportes), o evento será integrado à 5ª Feira Estadual de Sementes Crioulas – UNAIC. Este ano o Festival conta com mais de 600 alunos inscritos.

O IX FESTCAL, terá a seguinte programação:

Palco 1 (Ginásio)

8h – Escolha do Casal Fritz e Frida

- Chamada para o Artesanato

8h 30min – Canto Individual Feminino

9h 30min – Canto Individual Masculino

10h 20min – Canto Coletivo

12h – Instrumental – Sopro

12h 30min – Instrumental – Cordas

12h 50min – Instrumental – Teclas

13hrs – Solenidade de Abertura

- Apresentação da E.M.E.F. Carlos Soares da Silveira

14h 30min – Bandinhas

14h 50min – Grupos de Danças

19h 30min – Participação Especial dos Pais

20h 30min – Entrega das Premiações e Encerramento do IX FESTCAL

Palco 2 (Feira de Sementes)

8h 15min – Poesia Masculina

10h 30min – Poesia Feminina

11h 30min – Causo Feminino

14h – Causo Masculino

15h – Danças de Salão


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Reunião da Comissão Organizadora

A Comissão Organizadora da 5° Feira Estadual de Sementes Crioulas se reúne na Próxima Sexta-feira 23/09 as 14 horas no Ginásio Municipal de Esportes em Canguçu!

Inscrições de Expositores encerram dia 25/09

Expositores interessados em participar da 5° Feira Estadual de Sementes Crioulas, tem até domingo 25/09, para preencherem a ficha de inscrição disponível no em www.unaic.blogspot.com

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Informações sobre Alojamentos 5ª Feira de Sementes Crioulas

A Comissão Organizadora da 5ª Feira Estadual de Sementes Crioulas, comunica aos participantes do evento que necessitarem de alojamento que estarão disponíveis alojamento coletivos, em escolas e salões comunitários.

Interessados deverão solicitar o alojamento pelo e-mail: unaicfeira@gmail.com , informando o número de pessoas que necessitarão de alojamento, e o nome da pessoa responsável.

Lembramos que será necessario que os participantes tragam colchões, colchonetes, e roupa de cama.
Lembramos ainda que o evento não disponibiliza alimentação sendo essa despesa de responsabilidade de cada participante.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Agrotóxico: o veneno produtor de doenças no Brasil

Roberta Traspadini

 

A campanha contra o agrotóxico e pela vida protagonizada pela Via Campesina e demais movimentos sociais articulados da cidade traz, para a sociedade brasileira, dois debates históricos centrais:

1) a produção e o consumo de venenos no Brasil;

2) o modelo de desenvolvimento econômico-social-político (inter)nacional e seu caráter estrutural de disseminação de doenças para a sociedade em geral, mas especialmente para a classe trabalhadora.

1.
Sobre a produção de alimentos:

Dados do IBGE relatam que a agricultura familiar e camponesa no Brasil soma quase 85% das propriedades agrícolas do país, ocupando, contraditoriamente, apenas 24% do espaço.

Em suas terras trabalham aproximadamente 12,5 milhões de pessoas o que corresponde a 74,5% do total dos trabalhadores do campo. Destas propriedades saem quase 70% dos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras diariamente.

Mas, de forma cada vez mais intensa, a produção familiar-camponesa está subordinada e condicionada à lógica imperante do modelo agrário imperialista no território. Por um lado, esta produção se divide entre a matriz da agroindústria e a subordinação à matriz tecnológica da revolução verde, consumidora de insumos industriais.

Por outro lado, o agronegócio – aliança entre os grandes proprietários de terra, o capital financeiro e as empresas transnacionais - dita as regras no campo brasileiro, cujo objetivo é a produção de commodities para a exportação.

Com a venda de 1 bilhão de litros de veneno na última safra, as empresas estrangeiras se apropriam de cerca de 80% do lucro gerado pela produção de veneno, com destaque para a concentração do poder econômico da Syngenta, Bayer, Basf, Dupont, Monsanto, Shell Química.

1.
O modelo de desenvolvimento dependente

A característica marcante do capital imperialista no século XXI é sua capacidade de metamorfosear-se para ganhar, de forma extraordinária, em cada uma das áreas em que atua e com isto tentar, de maneira permanente, conter as crises que são inerentes ao seu modo de operar. Capital comercial, capital bancário, capital industrial, são algumas dessas faces do mesmo capital.

Além de vender veneno para o campo para a produção de alimentos para o povo brasileiro, o capital produtivo do veneno associa-se, como capital bancário, às regras legais do Estado que, em sua forma de financiar a agricultura familiar-camponesa, atrela o crédito a uma série de condicionantes centradas na compra destes bens.

O dinheiro emprestado na forma de crédito torna-se irmão siamês do capital por dois motivos: 1) o agronegócio não consegue produzir sem a injeção de R$ 107 bilhões por ano, para tirar R$ 150 bilhões da venda de mercadorias. 2) o principal objeto desta aliança de capitais é o de transformar tudo em mercadoria para obtenção de lucro, na forma de insumos industriais produzidos pelas empresas transnacionais, como o exemplo do veneno.

Isto não é diferente do que acontece com o capital industrial, que transforma praticamente todos os elementos da vida em valores de troca. Assim, saúde, terra, educação, trabalho, vão ganhando um destaque na compra e venda do comércio ditado pelo grande capital. E a propaganda de "naturalização" do modelo ganha corpo e evidência, ainda em meio às mais perversas situações vividas no cotidiano pelo povo brasileiro.

O aumento progressivo de doenças como o câncer em todas as faixas etárias, traz à luz um debate central manifesto na campanha contra o agrotóxico e pela vida que devem ser consideradas, tanto no debate quanto na (re)ação necessária à luta contra a vida envenenada.

1.
O câncer como uma doença "naturalizada"

Segundo A União Internacional Contra o Câncer, mais de 160 mil crianças no mundo são diagnosticadas com a doença a cada ano. 80% destas crianças vivem em países em desenvolvimento. Enquanto 3 entre 4 crianças têm chances de sobreviver após 5 anos de tratamento, estima-se que nos países em desenvolvimento, mais da metade das crianças têm probabilidade de morrer. Somente nos EUA a incidência anual é de 7 mil novos casos por ano.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INC), define esta doença como uma das primeiras causas de morte entre crianças e jovens de 0 a 19 anos, só perdendo para violências e crimes.

A estimativa do INC do total de pessoas com câncer no País foi de 490 mil casos. 237 mil homens, 253 mil mulheres afetados com a doença.

Deste grupo, existem de 12 a 13 mil crianças acometidas com câncer, fora os que têm a doença, mas não são diagnosticados e morrem.

Outro destaque importante do estudo é a diferença entre as regiões, a partir do grupo de idade e sua média em relação à nacional.

Observemos didaticamente:

Grupos de Idade

Media brasileira de óbitos (para cada 1 milhão)

Regiões acima da média brasileira na mortalidade

0 a 1 ano

39 mortes

CO (+55); NE (+40)

1 a 4 anos

45 mortes

S(+50);CO(+48); SE(+46)

5 a 9 anos

36 mortes

CO(+45);S(+40); SE(+39)

10 a 14 anos

33 mortes

CO e S(+39); SE(+37)

15 a 18 anos

45 mortes

S(+53);CO(+47); SE(+46)

 

1.
Josué de Castro e sua atualidade:

Em 1946, Josué de Castro, um médico comprometido com a vida e contrário ao veneno já defendia que a fome enquanto fenômeno social e histórico era um tabu rentável no Brasil e no mundo. Quase um século depois, vemos a complexidade do problema, pois, não só não dormem os que comem bem, com medo dos que não comem.

Parte expressiva dos que comem – mal -, não dorme porque suas enfermidades físicas, fruto do histórico processo de desenvolvimento econômico envenenado no campo e na cidade, trazem dores e consequências múltiplas para eles e para os que cuidam deles.

Enquanto isto, o Estado entrega ao capital a responsabilidade de cuidar da saúde de seu povo. É isto o que representa os 3,91% do orçamento destinado à saúde em 2010. Uma associação – via parceria público-privada - entre o Estado e o grande capital para tentar curar de forma mercantil, aquilo que ele foi sócio na produção (uso de veneno).

A campanha contra os agrotóxicos é um processo permanente de vinculação entre o campo e a cidade. Seu ponto de partida é o de relatar como se produz alimento que comemos enquanto trabalhadores brasileiros. Mas vai além e ganha, no processo pela vida e contra o veneno, a dimensão real de superação do que temos, a partir da construção do projeto popular para o Brasil que queremos.