quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nota sobre as distorções de matéria publicada pelo Jornal Correio Brasiliense


A UNAIC – União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu vem por meio desta manifestar a sua indignação com matéria publicada pelo Jornal Correio Brasiliense publicada no dia 20/01/2011. Na matéria em questão o Jornal afirma que o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra , esta trocando a produção de alimentos pela monocultura das oleaginosas, apresentando dados distorcidos sobre a atuação de varias Cooperativas ligadas ao Movimento e também sobre a atuação da UNAIC.

Sobre a matéria gostaríamos de esclarecer que a UNAIC desenvolve desde de 2006, projetos voltados a produção de oleaginosas na agricultura familiar , buscando colocar essa atividade como mais uma alternativa para a diversificação produtiva e econômica das propriedades. Ao expor de forma equivocada dados sobre a produção de oleaginosas o Jornal, simplesmente afirma que as Cooperativas envolvidas nesse processo estão apoiando os monocultivos o que é mentira.

A UNAIC é comprometida com a produção de alimentos e se inseriu no programa de Bicombustíveis com a intenção de garantir que a produção de alimentos não seja substituída por monocultivos, e que os agricultores não fiquem reféns de grandes corporações. Atualmente estamos desenvolvendo um projeto de transferência de tecnologia para a avaliação de todas as possibilidades de uso das oleaginosas e de aproveitamento dos seus subprodutos.

Apesar de termos muitas parcerias com o MST, o Jornal erra ao vincular o nome da UNAIC, ao MST, não somos organicamente ligados ao Movimento, embora tenhamos todo o respeito e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo MST, suas lutas e conquistas porém os grupos de agricultores e associações ligadas a UNAIC são compostos basicamente por agricultores familiares.

Entendemos que é lamentável o fato de um veículo com reconhecimento nacional como é o “Correio Brasiliense”, possa emitir uma reportagem com conteúdo tão distorcido e duvidoso.

Repudiamos qualquer tipo de tentativa de distorção dos princípios que regem a atuação da UNAIC e dos agricultores a ela ligados.

Canguçu/RS 26 de Janeiro de 2010.

Demaicon Peter

Presidente da UNAIC

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ex - Presidente da UNAIC irá integrar o Conselhão de Tarso



O ex- Presidente da UNAIC, Cléu de Aquino Ferreira irá integrar o Conselho de Desenvolvimento Economico e Social (CDES) do Rio Grande do Sul.


O CDES é uma iniciativa que nasceu no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, coordenada pelo então ministro Tarso Genro, que agora será replicada no Estado pelo agora governador Tarso Genro.

Cléu , é agricultor Agroecologico, casado pai de 2 filhos e residente na localidade de Coxilha do Silveiras interior de Canguçu, dentre as muitas atividades que são desenvolvidas na propriedade, estão a produção de frutas que são agroindustrializadas na propriedade da família, através de uma agroindustria artesanal.


O nome de Cléu foi um dos 80 nomes selecionados por Tarso dentre as mais de 300 solicitações para integrar o conselho.

O secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, adianta que os grupos de trabalho foram criados pelo próprio governador. A lista foi revelada na tarde de sexta-feira e inclui empresários, sindicalistas, agricultores , religiosos e até dois atores.

‘‘O Conselho busca a construção através do consenso. Tivemos que estabelecer uma representatividade tanto de classe, como regional, como corporativa, como de pessoas originárias dos mais diversos segmentos sociais e sindicais para compor um conselho que tivesse esta polaridade’’, explica o governador.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

UNAIC - Diretoria Biênio 2011/2013

A UNAIC, elegeu no ultimo dia 17/12/2010, a sua nova diretoria para o biênio 2011/2013, ficando assim composta: Presidente: Demaicon Schmidt Peter, Vice-Presidente: Santo Pereira, Secretaria Maristela Watthier, Vice- Secretario: João Roberto Moraes Dallmann, Tesoureiro: Ronaldo Bandeira Idiarte e Vice Tesoureiro: Carlos Alberto Thurow.

A nova diretoria que assumiu no dia 01/01/2011, tem como principal objetivo reorganizar as ações da associação que apartir de 2011, se volta mais para as ações de capacitação e organização dos agricultores familiares, já que o seu antigo departamento comercial originou a criação da Cooperativa União, entidade que apartir de 2011 irá gradativamente absorvendo as ações de comercialização que antes eram desenvolvidas pela Associação.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Florence destaca integração de políticas para combater a pobreza no meio rural

A principal meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na gestão da presidenta Dilma Rousseff é a integração das políticas da agricultura familiar às políticas de combate à pobreza e de inclusão social e o diálogo com os movimentos sociais.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (3) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, durante solenidade de transmissão do cargo realizada em Brasília. Florence destacou o combate à miséria extrema como foco da próxima gestão. "A presidenta Dilma estabeleceu esse objetivo como primeiro por meio de um conjunto de políticas para o campo e para a cidade; adensando a cadeia produtiva, garantindo crédito, comercialização justa e assistência técnica, além da continuidade e aprofundamento da política de reforma agrária e acesso à terra".

Florence garantiu a continuidade do "programa de mudanças" desenvolvido nos últimos oito anos. "Temos tido a capacidade de implementar políticas que reparam e constroem um horizonte afirmativo para todos os brasileiros. Nosso compromisso é com a continuidade desse processo."

O ministro destacou que o fortalecimento e aprofundamento de todas as políticas do MDA são fundamentais para manter o diálogo com os movimentos sociais. "O MDA tem uma experiência profícua de relação com os movimentos sociais e vamos manter os canais de negociação. O objetivo é único: uma pátria livre, soberana e de todos onde a agricultura familiar permita que tenhamos um país mais generoso."

A transmissão do cargo a Florence foi feita pelo ex-ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, que fez um balanço dos oito anos do governo Lula. Cassel destacou a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares no período como fator determinante para o sucesso do setor responsável por 70% da produção de alimentos no Brasil.

"Fomos capazes de reinventar o Ministério e fazer chegar políticas que sempre haviam sido negadas aos agricultores familiares”, frisou Cassel, referindo-se ao acesso à terra de 840 mil famílias e ao fortalecimento da comercialização, do crédito e da assistência técnica. "Talvez nosso principal legado seja o fato de que devolvemos para o Brasil uma agricultura familiar que estava escondida e uma reforma agrária que era tida como improdutiva. Devolvemos a autoestima do agricultor familiar."

Perfil

Natural de Salvador (BA), filho de professores da rede pública estadual, Afonso Florence tem 50 anos. É casado, pai de dois filhos e formado em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde também fez mestrado na área. Militante histórico do PT, sua trajetória é marcada pelo compromisso com as lutas sociais e do campo.

Eleito em 2010 deputado federal com mais de 143 mil votos, Afonso Florence iniciou a militância política na UFBA, onde presidiu o Diretório Central dos Estudantes. Ainda na Universidade, foi servidor público; pesquisador e diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO). Também foi professor da Universidade Católica de Salvador (UCSal) e coordenador do Programa de Pós-graduação em História.

No governo Jaques Wagner, Afonso Florence esteve à frente da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. Sua gestão foi marcada pelo diálogo com os setores sociais e compromisso com a universalização do acesso aos serviços públicos. Coordenou o Programa de Habitação da Bahia - Casa da Gente e teve atuação decisiva na elaboração e execução do Programa Água Para Todos – o maior programa de abastecimento de água do país, que contemplou mais de 2,5 milhões de pessoas com ligações de água e esgotamento sanitário no estado.

Fonte: MDA - http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=6454006

Seca destrói produção de grãos no Sul do Estado

Os agricultores familiares da região Sul do Estado, além de verem o gado de corte e leite morrer à míngua, também sofrem com a destruição das lavouras. Em Pedras Altas, segundo município a decretar situação de emergência, o prejuízo decorre tanto das áreas já plantadas - e não germinadas -, como das não plantadas em função da terra seca. Nem mesmo as chuvas esparsas que chegaram a ocorrer ajudaram.Das perdas totais no município que chegam a R$ 5 milhões, R$ 600 mil referem-se às áreas que deixaram de ser plantadas por falta de umidade no solo. Nas áreas já semeadas, o rombo deverá ser de, pelo menos, R$ 450 mil. Por enquanto, o escritório municipal da Emater de Pedras Altas aponta quebra de 50% na produção de grãos.O agricultor Joacir da Silva já amarga prejuízo de R$ 50 mil em sua lavoura de soja. Dos 220 hectares que pretendia plantar, conseguiu cultivar apenas 85 ha. "O que tenho aqui é um risco nascido. Ia colher 40 sacos/ha, mas do jeito que está, quem dera chegar a 15 sacos/ha." Depois chover na noite de quarta-feira, ele arriscou plantar mais 15 ha da oleaginosa. "Tenho esperança, mas acho que a planta só vai nascer e estará perdida."Na produção de leite, o prejuízo está estimado em R$ 28,2 mil por mês. Segundo o secretário da agricultura, Fábio Tunes, o município já registra queda de 51 mil litros/mês. Além de Pedras Altas, Candiota e Herval decretaram situação de emergência.A quebra nas agricultura também é retratada em Pinheiro Machado, município que pretende decretar emergência dia 10. Segundo o prefeito, Luiz Fernando Leivas, as circunstâncias já indicam perda de, pelo menos, R$ 10 milhões devido à seca. A situação fez com que apenas 500 ha do 2 mil ha previstos fossem semeados com milho. "Colheremos muito menos do que os 2,1 mil quilos/ha esperados em anos de condições climáticas favoráveis", diz o extensionista da Emater, Santo Siqueira. O produtor Dolvanir Teixeira preparou duas vezes os 2 ha para plantar milho, mas semeou apenas 1 ha. No feijão, deverá colher 2 sacos/ha enquanto previa 15 sacos/ha.No gado de corte, a perda de peso média dos animais chega a 40% conforme o secretário de agropecuária municipal, Adelino dos Santos. Na bacia leiteira, que conta com 400 vacas, a produção no mês de dezembro ficou em 63 mil litros de leite, quando deveria chegar a 120 mil litros.

Dilma cria PAC para combater pobreza diz ministra Tereza Campello

Durante reunião ministerial, a presidente Dilma Rousseff deu, ontem, o pontapé inicial do Programa de Erradicação da Extrema Pobreza e nomeou como secretária-executiva do projeto Ana Fonseca, que ajudou a consolidar o Bolsa-Família no governo Lula. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o plano terá metas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Queremos ter metas claras, condições de monitoramento, queremos prestar contas para a sociedade e para a imprensa sobre o monitoramento dessas metas."A reunião interministerial estabeleceu um plano geral de trabalho que prevê três frentes: inclusão produtiva dos mais pobres, ampliação da rede de serviços e continuidade e aprofundamento do trabalho de transferência de renda. "Não vamos atacar a agenda da extrema pobreza somente com transferência de renda. Ao contrário. Nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos, como saneamento, oferta de água, saúde, educação, qualificação profissional. É uma agenda focada na pauta de extrema pobreza, mas que conta com um conjunto de ofertas de ampliação de cidadania e oportunidade de emprego", explicou a ministra Tereza Campello.

Ivar Pavan assume secretaria de desenvolvimento rural e cooperativismo

Logo após a transmissão de cargo a Rádio Uirapuru ouviu diversos secretários que também foram empossados. Dentre eles, Ivar Pavan, que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperatismo. Deputado Estadual por quatro anos, presidiu a Assembleia Legislativa e, agora, tem um novo desafio. O Secretário Ivar Pavan afirmou gostar de desafios e que há, no Rio Grande do Sul, desafios emergenciais. Entre eles, a seca, mais para a região sul, o endividamento dos pequenos agricultores, em quase todo o Estado, e as questões de médio e longo prazo. Elevar a auto estima dos agricultores através do aumento renda, mas não fazer do campo, apenas um espaço do negócio, destacou. "Tem que ser um espaço onde se tem um modo de viver. Para isso precisamos de gente no meio rural, não apenas de negócios, este é o eixo estratégico que vai nos motivar a desenvolver o trabalho no próximo período", disse durante entrevista.
Fonte: Jornalismo Rádio Uirapuru

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