quarta-feira, 13 de abril de 2011

Código florestal


Câmara de negociação do código florestal tem dificuldade de chegar em consenso

 

A Câmara de Negociação do Código Florestal (PL 1876/99 e outros) se reuniu nesta terça-feira (12), mas não chegou a um consenso sobre o assunto. A câmara foi criada pelo presidente Marco Mais para tentar construir um acordo  sobre o projeto para votação em plenário e a deputada federal Luci Choinacki faz parte do grupo. Para Luci ainda há necessidade de aprofundar algumas discussões, mas a bancada ruralista tem dificultado o debate.

Os pontos mais polêmicos do relatório são a redução da área de proteção permanente (APP) na margem de rios e riachos, e em determinadas altitudes; a flexibilização da reserva legal de floresta intacta; as normas específicas para a agricultura familiar; a anistia para desmatamentos irregulares; as formas de compensação por desmatamentos; e a proibição total de corte raso durante cinco anos – a chamada moratória.

"É importante é olhar o Código a partir da vida do ser humano, do planeta, da produção, colocando também a diferença do agronegócio e da agricultura familiar, até porque são culturas diferentes. Muitas vezes há essa dificuldade de compreensão, de não reconhecer que as formas de produção dos ribeirinhos, dos assentados, dos pequenos agricultores familiares, dos quilombolas representam uma forma cultural diferente no Brasil. E essa forma diferente de produção no Brasil precisa ficar clara também no Código Florestal,", afirma Luci

Para Luci é necessário produzir com bom senso. "Precisamos discutir o Código Florestal, votar e buscar preservar a diversidade que temos no Brasil, recuperando o que já foi destruído. Não se pode desmatar e esquecer o que foi destruído porque isso tem um custo social e econômico muito grande para o Brasil"

Informações:

Luciane Bosenbecker

Assessora de Imprensa

Deputada Federal (PT), Luci Choinacki

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