domingo, 22 de novembro de 2009

Fundação Banco do Brasil premia tecnologias sociais com R$ 400 mil - UNAIC é uma das Finalistas

Qual a relação entre um projeto de criação de peixes no Amazonas e outro de valorização da experiência da pessoa idosa em São Paulo? Ambas são propostas inovadoras de desenvolvimento, certificadas como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil (FBB). Essas ações integram o total de 114 projetos que, para conseguir essa certificação, foram avaliadas positivamente por critérios como interação com a comunidade, possibilidade de reaplicação e, especialmente, pela efetiva transformação social.

O certificado é uma das etapas do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009, no qual se inscreveram 695 projetos. Desse total, 114 atenderam às exigências de certificação e, entre essas tecnologias sociais, 24 foram selecionadas como finalistas do prêmio. Além do reconhecimento por uma atuação diferencial na sociedade, oito tecnologias vencedoras irão ganhar R$ 50 mil (cada) no próximo dia 24 de novembro, em Brasília.

O prêmio busca valorizar o contexto em que as soluções sociais são desenvolvidas. As 24 finalistas estão divididas igualmente em oito categorias, cada qual com 3 indicados - que serão representadas por uma vencedora. As categorias são: Região Norte, Região Nordeste, Região Centro-Oeste, Região Sudeste, Região Sul, Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil, Gestão de Recursos Hídricos, e Participação de Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais. No dia da premiação, além do valor em dinheiro aos vencedores, todos os finalistas receberão o troféu Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social - edição 2009.

O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, enfatiza que o fato de um projeto ser aceito como uma tecnologia social certificada já lhe dá uma visibilidade muito grande. "O prêmio é hoje um dos maiores acontecimentos nesse campo das tecnologias sociais, pois já agrega uma grande respeitabilidade devido ao cuidado que temos com o processo da premiação", afirma. Segundo Jacques Pena, a Fundação já recebeu o depoimento de diversas instituições que, depois de terem projetos certificados, passaram a ser conhecidas nacionalmente e até mundialmente. "Isso faz com que a transformação social que elas realizavam localmente também se expanda. Assim, o prêmio é um benefício não só para a instituição responsável, mas para a sociedade como um todo", diz o presidente.

Pena lembra ainda que diversas tecnologias assumem um caráter universal, pois podem ser reaplicadas pela própria Fundação ou até mesmo tornarem-se políticas públicas. Além dessas possibilidades, o próprio valor destinado aos vencedores está relacionado à disseminação da tecnologia social: os R$ 50 mil devem necessariamente ser aplicados em atividades de expansão, aperfeiçoamento ou reaplicação da tecnologia social premiada.

A certificação como Tecnologia Social é conferida pela Fundação Banco do Brasil, Petrobras e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), segundo critérios de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade. Já os finalistas são escolhidos de acordo com critérios de mérito, efetividade e resultado alcançado. Os oito vencedores, por sua vez, serão selecionados pelos fatores: inovação, exemplaridade, transformação social e potencial de reaplicabilidade.

O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, criado em 2001, está na 5º edição e conta com a parceria da Petrobras e o apoio institucional da Unesco e da KPMG Auditores Independentes. Realizado de dois em dois anos, permite a alternância entre os períodos de captação e disseminação de soluções. Até hoje, já foram certificadas 457 tecnologias e premiadas 100.

por Larissa Leite -Assessoria de Imprensa - FBB

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