Os vencedores da quinta edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social já são conhecidos. Os nomes foram anunciados ontem à noite, durante a solenidade de premiação, ocorrida no Grande Oriente do Brasil, em Brasília. Os anúncios dos oito vencedores foram recebidos com entusiasmo pelos 1.100 presentes, especialmente pelos representantes dos 24 finalistas. Cada vencedor foi contemplado com R$ 50 mil, que deve ser usado em atividades de expansão, aperfeiçoamento ou reaplicação da tecnologia social.
As tecnologias sociais premiadas foram: Telinha de Cinema (TO), da categoria Região Norte; Cultivo Sustentável de Algas Marinhas (CE), da categoria Região Nordeste; Adolescentes Protagonistas (DF), da categoria Região Centro-Oeste; Vovô Sabe Tudo (SP), da categoria Região Sudeste; Produção e Preservação de Sementes Crioulas (RS), da categoria Região Sul; Rádio Pela Educação (PA), da categoria Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil; Barragem Subterrânea com Lona Plástica (RN), da categoria Gestão de Recursos Hídricos; e Rede de Mulheres para a Comercialização Solidária (PE), da categoria Participação de Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais. As tecnologias vencedoras concorreram com outras duas soluções em cada categoria.
As vencedoras foram escolhidas segundo critérios de inovação, exemplaridade, transformação social e potencial de reaplicabilidade. As 24 finalistas já haviam passado por um filtro relativo aos parâmetros de mérito, efetividade e resultado alcançado. Assim, elas receberam o troféu 'Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009' na solenidade. As finalistas foram escolhidas de 114 tecnologias sociais certificadas esse ano, selecionadas dos 695 projetos inscritos. Para receber a certificação de Tecnologia Social, os projetos passaram por uma avaliação de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade. As tecnologias certificadas passaram a integrar o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil.
Reconhecimento
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, lembrou que a importância do prêmio está em reconhecer iniciativas locais transformadoras, que vem a partir da certificação como Tecnologia Social. "Mais importante do que o dinheiro é o reconhecimento. Somente os representantes das tecnologias sabem o que eles tiveram que enfrentar para consolidar uma solução local. Com o reconhecimento, eles ganham força para continuar, ganham outros prêmios, incentivos, patrocínios, e podem ser reaplicados por causa da visibilidade", afirmou. Pena enfatizou ainda a importância da disseminação desses projetos como uma premissa para o desenvolvimento: "As tecnologias sociais estarão presentes em qualquer desenvolvimento com inclusão social. Elas assumem uma importância enorme diante da principal característica desse País, que é a desigualdade".
A cerimônia contou ainda com representantes da parceira Petrobras, e dos apoiadores Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e KPMG Auditores Independentes. Na premiação, a gerente setorial de Programas Sociais da Petrobras, Janice Dias, destacou o pioneirismo das ações ali representadas. "Essas tecnologias sociais representam uma revolução silenciosa na sociedade brasileira. Elas representam a capacidade de fazer acontecer, de construir um Brasil melhor na prática", disse.
O representante adjunto da Unesco no Brasil, Michel Bonenfant, lembrou que a Unesco está dedicando a primeira década do século XXI ao desenvolvimento sustentável e à promoção da cultura de paz. Dessa forma, o apoio ao Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009 está vinculado a esse projeto mundial. "Esse prêmio permite que soluções locais possam ser utilizadas para sanar problemas mundiais. Por isso, o banco de tecnologias sociais é de extrema importância. Ali, são encontradas soluções", afirmou.
O Secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, Joe Valle, valorizou o fato de que as tecnologias apresentadas pelo prêmio estão acessíveis. "O governo trabalha para incluir a tecnologia social no eixo da Ciência e Tecnologia. É um plano nosso. Mas acreditamos que, mais importante do que a existência de ciência e tecnologia, são tecnologias que as pessoas têm acesso", disse.
Lançamento
Durante a solenidade do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009, foi lançado o livro Tecnologia Social na Fundação Banco do Brasil - Soluções para o Desenvolvimento Sustentável. Segundo o presidente da Fundação BB, Jacques Pena, a obra foi realizada com o objetivo de ampliar o debate sobre tecnologia social na sociedade. "Esse livro veio para consolidar, divulgar e difundir o conceito de Tecnologia Social. Queremos promover o diálogo e abrir espaço para direcionar as tecnologias sociais para se tornarem políticas públicas", disse Pena.
Homenagem
A Articulação no Semi-Árido Brasilieiro (Asa) foi homenageada durante a premiação. A homenagem foi feita devido à condução dos programas: Um Milhão de Cisternas (P1MC); Uma Terra e Duas Águas (P1+2); e Bomba D'Água Popular (BAP). "A Asa é, para nós, um exemplo de como uma tecnologia social pode ser reaplicada e colocada a serviço das comunidades", afirmou Jacques Pena. A instituição esteve à frente da instalação de 300 mil cisternas no Semi-Árido.
por Larissa Leite
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data: 25/11/2009
http://www.fbb.org.br/portal/pages/publico/expandir.fbb?codConteudoLog=7770
As tecnologias sociais premiadas foram: Telinha de Cinema (TO), da categoria Região Norte; Cultivo Sustentável de Algas Marinhas (CE), da categoria Região Nordeste; Adolescentes Protagonistas (DF), da categoria Região Centro-Oeste; Vovô Sabe Tudo (SP), da categoria Região Sudeste; Produção e Preservação de Sementes Crioulas (RS), da categoria Região Sul; Rádio Pela Educação (PA), da categoria Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil; Barragem Subterrânea com Lona Plástica (RN), da categoria Gestão de Recursos Hídricos; e Rede de Mulheres para a Comercialização Solidária (PE), da categoria Participação de Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais. As tecnologias vencedoras concorreram com outras duas soluções em cada categoria.
As vencedoras foram escolhidas segundo critérios de inovação, exemplaridade, transformação social e potencial de reaplicabilidade. As 24 finalistas já haviam passado por um filtro relativo aos parâmetros de mérito, efetividade e resultado alcançado. Assim, elas receberam o troféu 'Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009' na solenidade. As finalistas foram escolhidas de 114 tecnologias sociais certificadas esse ano, selecionadas dos 695 projetos inscritos. Para receber a certificação de Tecnologia Social, os projetos passaram por uma avaliação de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade. As tecnologias certificadas passaram a integrar o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil.
Reconhecimento
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, lembrou que a importância do prêmio está em reconhecer iniciativas locais transformadoras, que vem a partir da certificação como Tecnologia Social. "Mais importante do que o dinheiro é o reconhecimento. Somente os representantes das tecnologias sabem o que eles tiveram que enfrentar para consolidar uma solução local. Com o reconhecimento, eles ganham força para continuar, ganham outros prêmios, incentivos, patrocínios, e podem ser reaplicados por causa da visibilidade", afirmou. Pena enfatizou ainda a importância da disseminação desses projetos como uma premissa para o desenvolvimento: "As tecnologias sociais estarão presentes em qualquer desenvolvimento com inclusão social. Elas assumem uma importância enorme diante da principal característica desse País, que é a desigualdade".
A cerimônia contou ainda com representantes da parceira Petrobras, e dos apoiadores Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e KPMG Auditores Independentes. Na premiação, a gerente setorial de Programas Sociais da Petrobras, Janice Dias, destacou o pioneirismo das ações ali representadas. "Essas tecnologias sociais representam uma revolução silenciosa na sociedade brasileira. Elas representam a capacidade de fazer acontecer, de construir um Brasil melhor na prática", disse.
O representante adjunto da Unesco no Brasil, Michel Bonenfant, lembrou que a Unesco está dedicando a primeira década do século XXI ao desenvolvimento sustentável e à promoção da cultura de paz. Dessa forma, o apoio ao Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009 está vinculado a esse projeto mundial. "Esse prêmio permite que soluções locais possam ser utilizadas para sanar problemas mundiais. Por isso, o banco de tecnologias sociais é de extrema importância. Ali, são encontradas soluções", afirmou.
O Secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, Joe Valle, valorizou o fato de que as tecnologias apresentadas pelo prêmio estão acessíveis. "O governo trabalha para incluir a tecnologia social no eixo da Ciência e Tecnologia. É um plano nosso. Mas acreditamos que, mais importante do que a existência de ciência e tecnologia, são tecnologias que as pessoas têm acesso", disse.
Lançamento
Durante a solenidade do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2009, foi lançado o livro Tecnologia Social na Fundação Banco do Brasil - Soluções para o Desenvolvimento Sustentável. Segundo o presidente da Fundação BB, Jacques Pena, a obra foi realizada com o objetivo de ampliar o debate sobre tecnologia social na sociedade. "Esse livro veio para consolidar, divulgar e difundir o conceito de Tecnologia Social. Queremos promover o diálogo e abrir espaço para direcionar as tecnologias sociais para se tornarem políticas públicas", disse Pena.
Homenagem
A Articulação no Semi-Árido Brasilieiro (Asa) foi homenageada durante a premiação. A homenagem foi feita devido à condução dos programas: Um Milhão de Cisternas (P1MC); Uma Terra e Duas Águas (P1+2); e Bomba D'Água Popular (BAP). "A Asa é, para nós, um exemplo de como uma tecnologia social pode ser reaplicada e colocada a serviço das comunidades", afirmou Jacques Pena. A instituição esteve à frente da instalação de 300 mil cisternas no Semi-Árido.
por Larissa Leite
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data: 25/11/2009
http://www.fbb.org.br/portal/pages/publico/expandir.fbb?codConteudoLog=7770
Nenhum comentário:
Postar um comentário