O sociólogo português Boaventura dos Santos criticou duramente a criminalização dos movimentos sociais em intervenção nesta manhã (28/1) no Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Durante um debate sobre direitos humanos, Boaventura pediu a palavra e criticou a ação do Ministério Público e do Governo do Estado no Rio Grande do Sul. “ Se a criminalização continuar, o ar do Rio Grande do Sul torna-se irrespirável para o Fórum Social Mundial”, declarou.
Segundo Boaventura, as medidas de criminalização criaram um “Estado de Exceção” no Rio Grande do Sul. O sociólogo também criticou o fechamento das Escolas Itinerantes: "Se proíbem as marchas, se proíbem as escolas itinerantes, depois se criminalizam os pais por não mandarem os filhos às escolas".
Boaventura também pediu ao Ministério Público que arquive todas as ações civis de criminalização ao MST no Rio Grande do Sul.
Momentos antes da intervenção de Boaventura dos Santos, o integrante do Comitê Estadual contra a Tortura, Carlos D’Elia apresentou denúncia da “disseminação da prática de tortura no Rio Grande do Sul”, utilizando as ações da Brigada Militar em São Gabriel como referência. Segundo relatório do Comitê, a polícia utilizou cassetetes, balas de borracha e armas elétricas com as famílias acampadas, resultando em inúmeros feridos e no assassinato de Elton Brum em um despejo no ano passado.
Na noite desta quinta-feira (28/1), entidades, movimentos sociais e personalidades realizam ato contra a criminalização na Assembléia Legislativa gaúcha, a partir das 20h.
Fonte: http://www.mst.org.br/node/8990
Segundo Boaventura, as medidas de criminalização criaram um “Estado de Exceção” no Rio Grande do Sul. O sociólogo também criticou o fechamento das Escolas Itinerantes: "Se proíbem as marchas, se proíbem as escolas itinerantes, depois se criminalizam os pais por não mandarem os filhos às escolas".
Boaventura também pediu ao Ministério Público que arquive todas as ações civis de criminalização ao MST no Rio Grande do Sul.
Momentos antes da intervenção de Boaventura dos Santos, o integrante do Comitê Estadual contra a Tortura, Carlos D’Elia apresentou denúncia da “disseminação da prática de tortura no Rio Grande do Sul”, utilizando as ações da Brigada Militar em São Gabriel como referência. Segundo relatório do Comitê, a polícia utilizou cassetetes, balas de borracha e armas elétricas com as famílias acampadas, resultando em inúmeros feridos e no assassinato de Elton Brum em um despejo no ano passado.
Na noite desta quinta-feira (28/1), entidades, movimentos sociais e personalidades realizam ato contra a criminalização na Assembléia Legislativa gaúcha, a partir das 20h.
Fonte: http://www.mst.org.br/node/8990
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