domingo, 31 de janeiro de 2010

FSM - Oficina Discute o Avanço das Lavouras Transgênicas no Brasil



Evento realizado durante Fórum Social de Porto Alegre mostra que contaminação por transgênicos representa rompimento do processo evolutivo de seleção e melhoramento de plantas

Na tarde do último dia 26, o auditório do Sindicato Semapi encheu para a oficina “O Avanço das Lavouras Transgênicas no Brasil: situação atual, normativas, riscos e perspectivas para 2010”.

Os participantes apresentaram detalhes avaliando o que se passou em 2009. Até este ano, nunca antes na história desse país um número tão grande de transgênicos havia sido liberado em tão pouco tempo e de forma tão açodada. Entre soja, milho e algodão, são 19 variedades aprovadas que estão no mercado ou em vias de entrar.

Para se chegar a tal número foi necessário editar 3 medidas provisórias entre 2003 e 2004 legalizando a soja Maradona, plantada ilegalmente no País, e aprovar uma nova lei de biossegurança em 2005, dando poderes totais para a CTNBio e tornando facultativa, à critério desta, a realização dos estudos prévios de impacto ambiental - previstos na Constituição Federal. Também foi necessário reduzir a zona livre de transgênicos no entorno das unidades de conservação para resolver o problema da Syngenta no Paraná e mudar, em 2006, a recém aprovada lei para que um transgênico passasse a ser liberado com não mais 18, mas apenas 14 votos. Foi também necessário chutar para escanteio em 2007 os recursos técnicos de Ibama e Anvisa alertando os 11 ministros do Conselho Nacional de Biossegurança para os impactos negativos que resultariam da liberação do milho transgênico. Foi ainda preciso que, ao longo de 2009, vários ministérios empurrassem com a barriga sua obrigação de nomear representantes da sociedade organizada para a famigerada CTNBio.

Nesse meio tempo o governo também teve que ampliar em 50 vezes o limite de resíduo do veneno Roundup permitido na soja transgênica, que supostamente demandaria menos veneno. Em 2008, 58% da soja paranaense estaria condenada não fosse o alargamento do limite.

Para quem ainda acredita que as liberações de transgênicos são baseadas em critérios científicos, o pesquisador da Embrapa José Maria Ferraz apresentou dados mostrando que as pesquisas feitas pelas empresas são de tal forma inconsistentes que não seriam aceitas para publicação por nenhuma revista especializada. Porém, é com base nesses dados os transgênicos são aprovados.

Leonardo Melgarejo, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário na CTNBio, lembrou que a pauta da Comissão para 2010 tem, além de liberações de arroz, soja e milho transgênicos, debates sobre possível desmanche de regras relativas a liberações comerciais e monitoramento pós-comercialização. O conselho de ministros se comprometeu a criar grupo de trabalho para definir o monitoramento mas, em paralelo, mais realista que o rei, a Comissão abre debate para pôr fim ao mesmo.

O professor Paulo Kageyama, da Esalq/USP, alertou para o fato de que o eucalipto transgênico que está sendo pesquisado não terá utilidade para uso como madeira nem carvão, dado que a modificação genética aplicada na espécie visa reduzir seus teores de lignina, elemento que dá dureza à madeira e sustentação à planta. Seu uso será exclusivo para a indústria de papel e celulose. Plantas com reduzida lignina podem ser mais vulneráveis ao ataque de insetos praga e ao tombamento em vendavais.

Rubens Nodari, professor titular da UFSC, apresentou um estudo com compilação de dados comprovando a contaminação do milho a distâncias superiores às estabelecidas pela CTNBio e destacou que nenhuma dessas informações foi levada em consideração pela Comissão. “Ao se destruir a diversidade genética, destroi-se também sua história evolutiva e a diversidade de conhecimentos a ela associados”, conclui Nodari.

O debate entre os participantes reforçou o fato de que é cada vez mais necessário ampliar esforços de comunicação para que a população tenha mais informações sobre o tema. Já no campo, a luta é para que os agricultores não percam o controle sobre suas sementes. Cada semente não transgênica que vai para o solo é um ato de resistência e uma vitória.

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As exposições dos palestrantes estão disponíveis na internet:
http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/campanhas/oficina-debate-transgenicos-no-forum-social-mundial-2010/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

UNAIC Apoia encontro de Capacitação dos Conselhos de Alimentação Escolar

A UNAIC está apoiando a realização do Encontro de Capacitação de Conselheiros em Alimentação Escolar, que é promovido pelos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) dos municipios de Canguçu e Pelotas , o encontro será realizado no dia 25 de Fevereiro de 2010 , no Colégio Municipal Pelotense em Pelotas/RS e terá como palestrantes Ana Luiza Scarparo e Sonia Rauber ambas do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar Sul (CECANE - UFRGS).

Programação:

Manhã

07h30 - Credenciamento

07h45 - UNAIC - canguçu

08h - Abertura Oficial + Apresentação do CECANE

08h - 10h: Exposição: Histórico e a nova legislação do PNAE

10h - Pausa Café

10h15 - 11h15: Atribuição dos Atores envolvidos no PNAE

11h15 - 12h30: Compra no Programa + Agricultura familiar + cardápio e teste de aceitabilidade

12h30 - 13h30: Almoço - LIVRE

Tarde

13h30 -14h45 Higiene dos alimentos

14h45 - 15h30 Exposição sobre prestação de contas

15h30 - 15h45 Pausa para café

15h45 - 17h30 Prestação de contas atividade prática

17h30 Encerramento

Enviar as seguintes informações para o e-mail encontrodocaepelotas2010@gmail.com , junto com a cópia do comprovante de depósito de R$ 10,OO

Banco do Brasil, agência 0617-3 conta nº. 24867-3

até o dia 23 de fevereiro de 2010.

Nome completo:

Qual sua atuação no PNAE? ( ) Conselheiro - Qual segmento representa:

Município(s) em que atua: .

e-mail:

Telefone para contato: (DDD )

Endereço: ( ) residencial ( ) secretaria de educação

Rua:

Município:

Realização:

ORGANIZAÇÃO: CAE/ CANGUÇU – CAE/ PELOTAS – CECANE / UFRGS.

APOIO: UNAIC – UNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS DO INTERIOR DE CANGUÇU.




Plásticos que embalam comida: FDA começa a admitir riscos


O FDA, órgão do governo estadunidense responsável pela regulamentação de medicamentos e alimentos, mudou de posição ao expressar preocupação sobre os possíveis riscos para a saúde associados ao bisfenol-A (cuja sigla em inglês é BPA), um componente de plásticos amplamente usado em garrafas e embalagem de alimentos. Em 2008 o FDA havia declarado que o BPA era seguro.

Na última semana o FDA declarou que tinha “alguma preocupação sobre os potenciais efeitos do BPA sobre o cérebro, comportamento e próstata de fetos, bebês e crianças”, e que se juntaria a outras agências federais de saúde para estudar o componente químico em animais e humanos.

A mudança de postura do FDA é vista como um exemplo de que a saúde pública está sendo tratada de maneira mais séria sob a administração Obama.

O BPA é usado desde a década de 1960 para fazer garrafas plásticas, mamadeiras e copos de treinamento para crianças pequenas e revestimento de latas para acondicionamento de alimentos e bebidas, incluindo as latas usadas para embalar fórmulas infantis. Recentemente, após o BPA ter se tornado conhecido especialmente entre pais, os principais fabricantes de mamadeiras e copos infantis deixaram de usar o químico nestes utensílios [nos EUA]. O Canadá já proibiu o uso de BPA em produtos infantis. Chicago e Suffolk County, em Nova Iorque, fizeram o mesmo. O plástico contendo BPA é geralmente marcado com o número 7 no símbolo da reciclagem.

O BPA pode lixiviar do plástico para os alimentos. Um estudo envolvendo mais de 2 mil pessoas descobriu que mais de 90% apresentavam BPA na urina. Traços do produto químico também foram encontrados em leite materno e no sangue de mulheres grávidas e de cordões umbilicais.

O governo estadunidense irá gastar US$ 30 milhões em pesquisa sobre os efeitos do BPA em humanos e animais. As pesquisas deverão levar entre 18 e 24 meses.

Extraído de:

New York Times, 16/01/2010.

Leia a íntegra da reportagem, em inglês, em:

http://www.nytimes.com/2010/01/16/health/16plastic.html

Em: http://pratoslimpos.org.br/?p=695

O drama da resistência anunciada: mato coloca glifosato em xeque


Pesquisadores e agrônomos reunidos na 1ª Conferência Pan-Americana sobre Resistência de Plantas Daninhas, que levou 300 especialistas a Miami (EUA), anunciaram o fim da tranquilidade da “era glifosato”, herbicida apontado como o produto mais eficiente já desenvolvido para o controle do mato no cultivo da soja. As ervas capazes de sobreviver a aplicações duplas já atingiram 40% das lavouras de soja (convencional e transgênica) no Paraná e cerca de 20% no Brasil, disseram pesquisadores brasileiros.

Essas plantas espalharam-se com rapidez, principalmente na América do Norte e na Europa, e agora encabeçam a lista das preocupações no Brasil. No país, estima-se que existem 21 espécies resistentes aos mais diversos agroquímicos, e que 4 delas não morrem quando recebem glifosato. (…)

Soluções estão sendo discutidas, mas todas envolvem aumento de custos. Além disso, as plantas resistentes tiram a tranquilidade do produtor. Quem fazia apenas uma aplicação de glifosato pode ter de percorrer a lavoura com pulverizadores até três vezes.

Das quatro plantas daninhas resistentes ao glifosato, a Coniza, conhecida como buva, é a que mais preocupa, pela rápida expansão e pela capacidade de suportar altas doses de agrotóxicos. As outras três são o azevém, o amendoim-bravo ou leiteira e o capim amargoso. O controle químico, nesses casos, é considerado mais eficiente que na buva. Todas essas ervas resistentes se concentram no Sul. A buva tem avançado rapidamente para o Centro-Oeste, disseram os especialistas.

“A buva resistente atingiu 1,8 milhão de hectares no Paraná e cerca de 4 milhões em todo o Brasil. Quatro anos atrás, os casos eram raros. Sabíamos que plantas resistentes podiam surgir, mas não de forma tão rápida”, disse o especialista em plantas daninhas Fernando Adegas, da Embrapa Soja. Ele conta que as perdas chegam a 30% com duas buvas por metro quadrado. Uma única planta produz 200 mil sementes, que podem viajar mais de 50 quilômetros mesmo quando não há vento forte, dizem os pesquisadores. (…)

Fonte:

Gazeta do Povo, 21/01/2010.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/caminhosdocampo/conteudo.phtml?tl=1&id=965696&tit=Erva-daninha-coloca-em-xeque-o-glifosato

Milho Transgênicos faz mal a saúde afirma estudo Frances


O estudo recente de pesquisadores franceses que aponta impactos do milho transgênico à saúde chama atenção não só pelos danos que comprova, mas principalmente por mostrar que chegou-se a tais conclusões após análise criteriosa de estudos da própria Monsanto. São esses dados exatamente os mesmos analisados por órgãos reguladores e que a empresa manteve sob sigilo até ser obrigada judicialmente a torná-los públicos. A divulgação permitiu que o biólogo molecular Gilles-Eric Séralini e sua equipe comparassem os efeitos das variedades MON 863, NK 603 e MON 810 sobre a saúde de mamíferos. As duas últimas estão aprovadas no Brasil, bem como a semente resultante de seu cruzamento.

Cada um desses milhos provocou reações diferenciadas no organismo das cobaias, mas em comum apresentaram efeitos colaterais novos que variaram em função do sexo e da dose ingerida, concentrando-se principalmente sobre fígado e rim, órgãos ligados à eliminação de impurezas. Em quase todos os ratos de todos os grupos tratados com ração de milho transgênico observou-se tendência a distúrbios fisiológicos.

Tão precários são os dados submetidos às autoridades, que além de o número de ratos testados ser pequeno demais para se aplicar uma análise estatística com boa margem de confiança, em nenhum momento está demonstrado que a ração fornecida ao grupo controle era de milho não-transgênico.

Em função da baixa qualidade dos dados, a equipe de Séralini afirma ter chegado a claros “sinais de toxicidade” resultante da ingestão das três variedades de milho testadas, frisando a diferença desses para “efeitos tóxicos”, estes sim deletérios no curto ou médio prazo. Para obter-se confirmações mais incisivas seria necessário repetir os testes — que foram feitos uma única vez –, usar outras espécies como cobaia e estender o período de avaliação de 30 ou 90 dias para dois anos.

No caso do NK 603, os dados apontam perda renal e alterações nos níveis de creatinina no sangue e na urina, que podem estar relacionados a problemas musculares. É por esse motivo que os pesquisadores destacam que o coração foi afetado nos ratos alimentados com esta variedade. A alteração do tamanho dos poros da membrana renal, como evidenciado pelos dados, pode ser resultado da presença de resíduos de glifosato, ingrediente ativo do herbicida aplicado sobre esta variedade de milho. A CTNBio, por sua vez, informa que “o milho NK603 é tão seguro quanto às versões convencionais”, que a modificação genética “não modificou a composição nem o valor nutricional do milho”, que “há evidências cientificas sólidas de que o milho NK 603 não apresenta efeitos adversos à saúde humana e animal” e que “o valor nutricional do grão derivado do OGM referido tem potencial de ser, na realidade, superior ao do grão tradicional”.

O quadro para o MON 810 não muda muito. Embora os machos em geral demonstrem maior sensibilidade a tóxicos, foram as fêmeas que apresentaram ligeiro aumento do peso dos rins, que pode corresponder a uma hiperplasia branda, geralmente presente quando associada a processos imunoinflamatórios.

Por essas e outras os autores do artigo publicado no International Journal of Biological Sciences concluem que os dados sugerem fortemente que estas três variedades de milho modificado induzem a um estado de toxicidade hepatorrenal, que pode resultar da exposição a pesticidas (glifosato e Bt) que nunca fizeram parte de nossa alimentação. Já a CTNBio avalia que no caso do MON 810 “os efeitos intencionais da modificação [genética] não comprometeram sua segurança nem resultaram em efeitos não-pretendidos” e que a “proteína é tóxica somente para lagartas”.

Ao contrário da certeza prontamente manifestada por nossos próceres doutores, os dados da própria Monsanto, quando rigorosamente analisados, não permitem que se demonstre que seus produtos são seguros para o consumo humano ou animal.

Fonte: Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos

10 anos de FSM : Sociólogo Português critica criminalização dos movimentos

O sociólogo português Boaventura dos Santos criticou duramente a criminalização dos movimentos sociais em intervenção nesta manhã (28/1) no Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Durante um debate sobre direitos humanos, Boaventura pediu a palavra e criticou a ação do Ministério Público e do Governo do Estado no Rio Grande do Sul. “ Se a criminalização continuar, o ar do Rio Grande do Sul torna-se irrespirável para o Fórum Social Mundial”, declarou.

Segundo Boaventura, as medidas de criminalização criaram um “Estado de Exceção” no Rio Grande do Sul. O sociólogo também criticou o fechamento das Escolas Itinerantes: "Se proíbem as marchas, se proíbem as escolas itinerantes, depois se criminalizam os pais por não mandarem os filhos às escolas".

Boaventura também pediu ao Ministério Público que arquive todas as ações civis de criminalização ao MST no Rio Grande do Sul.

Momentos antes da intervenção de Boaventura dos Santos, o integrante do Comitê Estadual contra a Tortura, Carlos D’Elia apresentou denúncia da “disseminação da prática de tortura no Rio Grande do Sul”, utilizando as ações da Brigada Militar em São Gabriel como referência. Segundo relatório do Comitê, a polícia utilizou cassetetes, balas de borracha e armas elétricas com as famílias acampadas, resultando em inúmeros feridos e no assassinato de Elton Brum em um despejo no ano passado.

Na noite desta quinta-feira (28/1), entidades, movimentos sociais e personalidades realizam ato contra a criminalização na Assembléia Legislativa gaúcha, a partir das 20h.
Fonte: http://www.mst.org.br/node/8990

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Conferência definirá projeto político da classe trabalhadora

Em reunião histórica para o sindicalismo brasileiro, as Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central decidiram, durante encontro na última quinta-feira (21/1), em São Paulo, convocar uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que será realizada no dia 1º de junho.

No evento, que ocorrerá pela segunda vez na história recente do País - a 1ª Conclat foi há 29 anos, de 21 a 23 de agosto de 1981 - as centrais esperam reunir mais de 10 mil lideranças sindicais, para debater e aprovar um documento de propostas e definir de forma unitária o apoio a um candidato à presidência da República comprometido com o progresso e a ampliação das conquistas sociais.

"A Conferência será o momento de apontarmos coletivamente um conjunto de diretrizes, com a visão da classe trabalhadora, que as Centrais vão debater em todos os Estados. Será um instrumento de mobilização e ação sindical que contribuirá no processo eleitoral, demarcando campo com a
direita", afirma o presidente da CUT, Artur Henrique.

40 horas - As Centrais também decidiram realizar uma manifestação unificada no Congresso Nacional, dia 2 de fevereiro, em Brasília, em defesa da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários. "Queremos que a proposta seja votada ainda neste primeiro semestre", destaca o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho).

Cerca de 300 dirigentes das Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos estarão na abertura dos trabalhos do Congresso, para pressionar os parlamentares a inserir a emenda Constitucional (PEC 231/95) que trata da jornada na pauta de votação do plenário da Câmara.

O presidente da CTB, Wagner Gomes, avalia que a convocação da Conclat vai elevar o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional, além de potencializar sua influência nas eleições deste ano. "Será o fórum onde vamos dizer qual a candidatura que tem condições de implantar um projeto de nação focado na valorização do trabalho e na distribuição de renda".

História - Para o secretário geral da CGTB, Carlos Alberto Pereira, a Conferência será histórica, com o conjunto das Centrais "aprofundando a sua unidade". "Vamos ampliar as vitórias da classe trabalhadora, que apontam para o fortalecimento do nosso mercado interno, a defesa do pré-sal e maiores investimentos na industrialização do País".

Segundo o secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, "este ano vamos substituir a Marcha da Classe Trabalhadora que fazemos todos os anos para Brasília pela Conferência a que dará maior visibilidade às reivindicações das Centrais Sindicais".

Luís Antonio Feltino, da Executiva da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), citou as infelizes e preconceituosas declarações de Boris Casoy e os ataques ao MST como exemplos dos gargalos a serem superados na comunicação, reforçando a necessidade da luta pela democratização dos meios.

Fonte: Diap e portais das Centrais

Ato no FSM denuncia criminalização dos movimentos


Na próxima quinta-feira (28/1), durante a programação do Fórum Social Mundial, no RS, movimentos sociais, sindicais e estudantis realizam um grande ato contra a criminalização dos movimentos.

A atividade acontece a partir das 20h, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (Praça Marechal Deodoro, 101, em Porto Alegre), e terá as participações de João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, Jacques Alfonsin, jurista e procurador do Estado do Rio Grande do Sul, Quintino Severo, secretário-geral da CUT, Fátima Mello, diretora da FASE, Daniel Pascual, da Via Campesina Internacional, Raul Zibechi, jornalista e editor do semanário uruguaio Brecha, e Christophe Aguiton, da ATTAC – França.

Durante o ato, a Via Campesina lança a cartilha "A ofensiva da direita para criminalizar os movimentos sociais" , que reúne textos e entrevistas sobre o processo de combate dos setores conservadores aos trabalhadores organizados no país.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

UNAIC apresenta trabalho com Sementes Crioulas em SC


A UNAIC está participando do Seminário Técnico de Produção de Sementes Crioulas , que é realizado no Municipio de São Miguel do Oeste - SC, entre os dias 19 e 22/01.

O Seminário é organizado por movimentos Sociais ligados ao Campo de SC e coordenado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA , o evento discute alternativas de desenvolvimento para a Agricultura Familiar baseado na promoção da Agroecologia.
A UNAIC apresenta o projeto de preservação e produção de Sementes Crioulas que a entidade desenvolve desde o ano de 1994.
Este projeto foi premiado recentemente com o premio Tecnologia Social que é oferecido pela Fundação Banco do Brasil.
O Presidente da UNAIC, André dos Santos, que participa do Seminário destaca que "no momento da premição como Tecnologia Social a UNAIC firmou um compromisso de replicar essa ação para outras instituições e Agricultores, é o que queremos promover aqui em São Miguel", afirma.


Sementes Crioulas UNAIC

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

UNAIC participará da 1ª Feira Mundial de Economia Solidária em Santa Maria



No ano de 2010 o Fórum Social Mundial nos 10 anos de FSM (Fórum Social Mundial) volta a Porto Alegre, onde nasceu, e hoje aos Dez Anos , os prognósticos, reflexões e críticas apontadas ao projeto neoliberal, mostraram-se corretas. O mundo hoje vive um conjunto de crises sobrepostas (econômica, financeira, ambiental, social e crise de valores), mostrando o esgotamento do sistema econômico dominante, fundado sobre o lucro e acumulação.
O grande desafio nos 10 anos de FSM (Fórum Social Mundial) é ter um programa de ação voltado a apontar saídas concretas para a Crise Mundial e mostrar que um Outro Desenvolvimento Solidário e Sustentável já acontece e precisamos transformá-lo em hegemônico e de possibilidade de aceno para todos.
A realização do 1º Fórum Social da Economia Solidária e da 1ª Feira Mundial de Economia Solidária, em Santa Maria e na Grande Porto Alegre durante o FSM 10 Anos e a 1ª Feira Mundial da ECOSOL, cumpre dois objetivos centrais: a) Apresentar a Economia Solidária, como uma resposta autoorganizada dos trabalhadores e trabalhadoras, para a atual crise mundial. Suas experiências espalhadas por todo o mundo são as evidências de que uma outra sociedade é necessária. b) ser um espaço de reafirmação do histórico de Santa Maria/ RS, como o principal pólo de organização e de novas práticas para toda a América Latina.
A UNAIC, estará expondoo programa de Produção de Sementes Crioulas, e as suas experiencias junto a Agricultura Familiar, da Região Sul do RS.


Trabalho da UNAIC

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

UNAIC, Convida para Audiência Pública

AUNAIC, convida aos agricultores familiares do município de Canguçu e região, entidades representativas, associações comunitárias e comunidade para audiência pública a realizar-se dia 14 de janeiro as 9:00 horas, no Cine Teatro 27 de junho,nesta cidade de Canguçu, com objetivo de debate, análise e encaminhamento de sugestões as autoridades competentes, dos reflexos das perdas na produção agrícola e pecuária do nosso município e região, decorrentes das variações climáticas e elevadas chuvas.

A UNAIC, se une a outras inúmeras entidades na luta por subsidios aos danos causados pelas mudanças do clima no nosso municipio, mas além disso a UNAIC convoca a sociedade de Canguçu a estabelecer a discussão por uma mudança na atitude da sociedade em relação a relação com o Meio Ambiente.

André Ferreira dos Santos
Presidente da UNAIC